O trabalho que se segue aborda os constituintes ósseos de duas partes importantes da face: a órbita e a cavidade nasal.

A órbita é constituída por sete ossos (frontal, etmóide, esfenóide, lacrimal, maxilar, palatino e zigomático) e situa-se na face anterior da cabeça. É formada por quatro paredes (superior, inferior, medial e lateral) e por quatro ângulos (supero-interno, infero-interno, supero-externo e infero-interno). O seu periósteo é organizado em pedículos denominados duplo pedículo (que apresenta uma subdivisão: supero-interno e infero-interno), pedículo óptico e pedículo esfenoidal. Relativamente às aberturas da órbita, existem duas mais importantes: a fissura orbitária superior (que, consoante os nervos que inclui, se situa lateralmente ou medialmente ao anel tendíneo, podendo ainda atravessá-lo) e o canal óptico. Outras aberturas existentes na órbita são o forame etmoidal, os canais zigomaticofacial e zigomaticotemporal e o canal nasolacrimal.

A cavidade nasal é considerada uma “pequena cavidade” do crânio, esta divide-se em parte direita e esquerda separadas por um septo constituído por osso mas também cartilagem. Nas laterais da cavidade nasal surgem as conchas nasais, superiores médias e inferiores com grande importância no aquecimento e humidificação do ar que segue para os pulmões. Na cavidade nasal podemos distinguir seis faces, superior, inferior, anterior, posterior, lateral e medial. Toda a cavidade bem como algumas estruturas contínuas à cavidade são revestidas pelo muco nasal.